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Encontro #20, módulo 3

O nosso 20º Encontro veio para fazer sentir, pensar, viver. Chegou de mansinho e cheio de IMPROVISO, provocando GARGALHADAS e reflexões! Essa reunião deu início ao nosso 3º módulo que tem como objetivo ser mais prático, vivencial e expressivo.

O oficineiro convidado foi o Marco Gonçalves, ator de comédia, professor de teatro e improviso. Estimulando nossa CRIATIVIDADE, ele realizou algumas atividades que envolviam o meio ARTÍSTICO e CÊNICO, nos permitindo uma baita LIBERDADE de EXPRESSÃO.

Foi MUITO LOUCO participar das propostas do Marco. Além de nos divertirmos, refletíamos juntos aonde havíamos chegado com as atividades propostas por ele, pensando sobre a importância do teatro, da dinâmica, da arte. Tudo começou com o aquecimento: um jogo diferente de apresentação, onde tínhamos que falar o nome, idade e algo que nos define. Depois, andando pela sala, deveríamos nos apresentar aos outros, dizendo nosso nome. Depois, a gente tinha que se apresentar como outra pessoa: podia ser um personagem inventado, uma pessoa que a gente conhecesse, alguém famoso, alguém que admirávamos ou não. Sempre com olho no olho e sorriso frouxo. Foi tão DIVERTIDO!

Feito isso, Marco propôs uma roda de números, no qual a gente deveria contar até 20 ou 30, dependendo do número de pessoas no grupo. Cada participante deveria dizer o número da vez em voz alta, mas a dificuldade era saber de antemão quem ia falar, já que não podíamos falar juntos, senão tínhamos que começar tudo de novo! Foi um DESAFIO tentar prever de antemão se outro colega ia falar ou se a gente podia arriscar! Um dos nossos grupos, conseguiu, ou outro tentou bastante. Com isso pudemos perceber que, para atingirmos nosso objetivo, é essencial domar a respiração, entender o nosso tempo, o tempo do outro e, sobretudo, estar presente de corpo e alma na atividade. Estarmos inteiros e concentrados foi nosso grande aprendizado com esse exercício!

Depois disso, foi momento de participar da "fotografia congelada". A atividade, também TEATRAL, era representar uma cena do cotidiano e se transformar em um objeto - inanimado ou não - deste cenário.

Em um dos grupos, um dos exercícios consistia na relação grupo x unidade. Escolhíamos um de nossos colegas para sair da sala e sem que o mesmo soubesse, definíamos local e posição que ele deveria voltar. Apenas o guiando pela nossa voz - imitávamos um apito - fomos brincando de "quente ou frio?" até a pessoa adivinhar o seu destino. Foi DIFERENTE e muito legal. Pra encerrar, em duplas, deveríamos contar uma história juntos, com o tema proposto pelo Marco. Ritmados pelo nosso mediador, a gente não poderia combinar nossa fala. No momento que ouvíssemos o bater de palmas do facilitador, passávamos a palavra pra outra pessoa e assim, ela seguia com a história. Este momento foi SURPREENDENTE, porque foi quando notamos como é possível, sim, sair da nossa zona de conforto, confiar na capacidade do outro e ainda por cima se divertir um monte com isso. Às vezes, o ESTRANHO pode virar HUMORÍSTICO!

Aqui, a gente entendeu que é preciso desmitificar esse terror de se expor e que somos todos iguais: aprendemos, erramos, evoluímos. Basta dar oportunidade pra isso rolar!


Se a gente pudesse resumir o encontro de hoje com uma única palavra, definitivamente seria INSPIRADOR. Com nossas atividades e os questionamentos que surgiam com eles, percebemos que mais do que nos entreter e deleitar. Como o Marco nos contou, o teatro trai a vida, pois nele a gente pode fazer tudo o que quiser. E daqui pra frente, conforme a gente vai crescendo e os empecilhos da vida vão se apresentando, entendemos um pouco mais que é preciso ter capacidade de improvisar e driblar possíveis situações que não planejamos ou não esperávamos. Nestas horas, o humor é nosso maior aliado, nos ajudando a ter jogo de cintura e esperança de que podemos enfrentar os desafios do dia a dia. Afinal, somos o ator/atriz principal desta maravilhosa peça que é a nossa vida.


Até a próxima!

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