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Encontro #16, módulo 2

Às vezes a gente se acostuma tanto com as coisas que treinar o olhar para uma nova PERSPECTIVA é uma ação mais que necessária. O nosso 16º Encontro foi um mergulho no nosso IMAGINÁRIO, a fim de transpassar a FRONTEIRA do que já é conhecido. O objetivo deste Encontro foi aprofundar ainda mais a nossa relação com a cartografia. Entender a questão TERRITORIAL e REGIONAL abordadas nos MAPAS, compreendendo suas representações e questionando também os possíveis conflitos existentes ali. Para isso, começamos com um aquecimento bem CRIATIVO, que consistia num jogo TEATRAL proposto por Augusto Boal, chamado "Teatro-Imagem". A partir de um registro FOTOGRÁFICO de algum conflito social, reproduzíamos a cena no momento que este conflito existiu, também imaginando o que aconteceu antes e depois do que foi fotografado. Tendo em mente a vivência CÊNICA do que suponhamos ser o que aconteceria depois da foto outrora encenada, refletimos qual teria sido a solução para o havia sido retratado e, se essa não fosse do nosso agrado, apresentaríamos uma outra saída para o problema.

Isso deixou todo mundo PENSATIVO, porque nos questionávamos até que ponto a solução que a gente idealiza é, também, o que de fato acontece. Qual a diferença entre aquilo que ocorre e aquilo que a gente gostaria que acontecesse? Foi CURIOSO perceber todas as nossas indagações e propostas e como tal sentimento nos motivou ainda mais para continuar o nosso PERCURSO daqui pra frente.

De lá, voltamos para sala e o Rafael nos apresentou as obras de um artista plástico chinês que trabalha com cartografia afetiva. Ele é responsável por produzir painéis gigantescos, retratando o seu PONTO DE VISTA do mundo e maneira que o concebe. Inserindo em seu produto final a subjetividade de cada LOCALIZAÇÃO, concluímos que o GEOGRÁFICO pode ser DIVERTIDAMENTE belo e REPRESENTATIVO. Feito isso, vimos outro viés ARTÍSTICO da cartografia, nos aprofundando na parte histórica da coisa. Tivemos contato com os primeiros mapas já produzidos, alguns mapas gregos, outros do começo do cristianismo, e, perambulando entre uma representação ou outra, chegamos ao mapa que conhecemos hoje. Depois dessa viagem no tempo, refletimos sobre o que tinha mudado nas reproduções. Afinal, o que se dá relevância no mapa? O que a gente gostaria que ele apresentasse? Qual o interesse?

Tendo em mente todas essas POSSIBILIDADES, demos início ao DESENVOLVIMENTO do mapa do nosso próprio território, com nosso PONTO DE VISTA e afeto ali inseridos. Neste mapa estava sinalizado nossas casas e o Atacadão, e assim fomos criando e mapeando nossa região, introduzindo nossos PONTOS DE CONHECIMENTO em cada traço que criávamos.

E nesse clima super EXPRESSIVO, finalizamos o encontro com uma nova lição: aprendemos a descontruir o olhar, seja para um mapa ou para a nossa vida, em busca de uma nova maneira de ver e de sentir tudo ao nosso redor.

Até o próximo encontro!


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