Encontro #26, módulo 3
O mundo é RÍTMICO. A fala vibra, o sorriso reverbera, a mudança grita. A gente é OUVINTE destes ambientes SONOROS, repletos de sinfonias interessantes. Chegou a nossa vez de fazer barulho!
O oficineiro do dia foi João Carlos Dalga Larrondo, o “Dalga” que tem muitos anos de experiência em percussão e em música, no geral. Por isso, o encontro de hoje teve como objetivo trabalhar elementos de coordenação rítmica, desenvolver a capacidade de memória musical, abordando diversos ritmos brasileiros (ex.: samba, maracatu, baião, frevo, marcha e fusões: samba- reggae, rap, funk entre outros). Utilizamos instrumentos feitos com sucata (plástico, balde, garrafa pet, sementes, etc.) para experimentar e reconhecer as novas possibilidades que a música nos traz. Deixamos nosso lado CRIATIVO falar mais alto, libertando e dando espaço para a CRIAÇÃO de inúmeras melodias vindas daqui, de dentro da gente. Basta estarmos um pouco mais atentos pra escutar.
Hoje tivemos um pouco de tudo: criamos nosso próprio chocalho, aprendemos a batucar com escovas de dente, brincamos e produzimos com PLÁSTICO e outros materiais RECICLADOS. Durante as atividades, percebemos como é importante ter paciência consigo mesmo, entender nosso próprio RITMO, aprimorar nossa COORDENAÇÃO, respeitar nossas HABILIDADES e deixar fluir. Este momento de entrega é essencial para que a gente perceba a música e que ela nos perceba, também. Esse compartilhar é o que torna a música tão especial e significativa: ela entra na gente desde que a gente entre nela também.
De um jeito muito DESCONTRAÍDO, notamos um novo modo de COMUNICAÇÃO e um jeito DIFERENTE de musicalizar. É interessante pensar que a gente pode encontrar HARMONIA em qualquer ritmo, por mais difícil que ele seja de interpretar. É assim com a nossa vida: podemos não entender a música de primeira, mas aprimorando os ouvidos, tendo paciência e reconhecendo novas possibilidades, a gente passa a entender aquela nota que outrora, passava despercebido.
O mundo tem compasso. A vida tem PULSO, e o ENTRENÓS TAMBÉM TEM SEU PRÓPRIO PULSO. Nossa história é feita de movimento, pausa, tempo. A vida vibra. E a gente vibra com ela.